Decidi postar um texto que não é tão novo. Ele foi escrito em agosto de 2009, num momento ruim, mas não como o ápice de uma dor e sim quando ela já está passando. Como a sensação de uma criança que chorou por horas a fio, e no fim, restam respirações fundas entre um soluço e outro. Com piscadas lentas e vistas embaralhadas, mas que mesmo embaçadas já não enxergam apenas os flagelos e permitem ver alguns pontos verdes, de esperança.
Faz mesmo tempo que não a vejo assim
Cheia [de si] em luz envolta
Juntos estão
e mesmo o vento sendo frio
aquece o coração
Deseja o que é novo
Procura o crescimento
a trasformação
Agora não se apavora
Se sente de pé
Se sente no chão
De mãos dadas a quem já sabe o caminho
ainda desconhecido
Um que não erra
maior que si mesma
Agradável é, não sentir peso
Leve, não ter que conduzir outro
Conhecendo plenamente a própria falibilidade
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