Espaço dedicado a compartilhar expressões, reflexos e meras impressões através de textos, desenhos ou fotografias.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

De mim afora

Pudera, já senti cansaço tamanho e profundo que precisei vir ao âmago da palavra,
assim como ela encontrou em mim o cerne, numa série de males que me diminuem a consciência.
Nesse sentido, nesse segundo, sou indiferente. Sonolenta e apática: letarga.
Daí evoluem tais maldades, de causa simples - intensidade
Em viver,
em salvar,
em querer
sem colher
resultado que valha. "Ai, calor nos músculos e dor nos ossos". Já não vejo capacidade de continuar, já não quero. "Devolvam meu demasiado esforço, que falta me faz!"
Cansado, aprendi, é aquilo que se diz a respeito de um solo pouco produtivo por haver suportado culturas demais.
Hoje, o tal solo me tem por nome
E suportei
desenraizei,
quis destruir as pragas
Sem importar saber quem assentou,
quem arrancou.
(Qualquer desses agora seriam mãos estranhas e malvindas)
A chuvas, porém, têm ainda seu habitual acesso, pois tenho amor às águas
Assim espero que venham
Que me livrem;
que me levem
E ciclo se renove:
"Outras coisas, nasçam!"